A QUEM DEIXA A GESTÃO DA SUA CARREIRA? AO SEU GESTOR DE CONTA?
Depois de quinze anos numa grande instituição bancária portuguesa, Ana recebeu uma carta, que era esperada, mas não desejada. Fora incluída num processo de despedimento coletivo e considerada «excedentária» na nova estratégia que a instituição iria levar por diante, muito assente nas novas tecnologias e em sangue novo. Fizera parte do seu passado, mas não faria do futuro.
Como uma pessoa que recebeu uma notícia de que tem uma doença grave, embora já tivesse sintomas, nos primeiros dias não falou do assunto em casa e sofreu sozinha. Mas pouco tempo depois teve de o abordar.
Ana era um dos pilares da família e o seu emprego naquela instituição dava-lhe um estilo de vida e um estatuto social que era invejado por muitos. Alguns até bem próximos. Quando a notícia se propagou pela sua rede contactos, recebeu muitas mensagens de apoio e de força, que foram sendo cada vez menos, até acabarem.
Quando finalmente se desvinculou, aproveitou para tirar uns dias de férias, mas, ao regressar, iniciou a procura de novas oportunidades. Passaram-se seis meses, em que os resultados foram escassos. Recebeu poucas respostas às suas inúmeras candidaturas, sempre negativas, e apenas uma entrevista exploratória numa empresa de referência de Recrutamento e Seleção.
Ana não entendia como, depois de meio ano, ainda estava desempregada. Possuía uma licenciatura e uma pós-graduação e passara por empresas de renome antes de chegar àquela onde julgara que iria reformar-se. Considerava que, pelas competência e experiência que adquirira, era uma pessoa que as empresas desejavam ter nas suas equipas. Além disso era popular e sempre fora elogiada por colegas e chefias como alguém que tinha uma inteligência emocional acima da média.
O desespero começava a surgir, até que alguém lhe disse que não era suficiente ser popular, possuir excelentes competências e ter passado por boas empresas para conseguir uma recolocação se não tivesse as ferramentas certas e a estratégia adequada. Foi por isso que recomendou a Ana um especialista em Placement & Career Management.
O que Ana aprendeu sobre Propósito, Proposta de Valor, Marca Pessoal e Ativação de Mercado fez com que não levasse muito tempo até que começasse a ter agendamento de entrevistas. Hoje Ana tem a difícil tarefa de escolher entre três propostas de emprego de três diferentes empresas.
Como passou de zero respostas para várias propostas de emprego?
Tomou a decisão de pedir ajuda a profissionais, como faria se precisasse de um bom advogado, de um bom médico, de um bom arquiteto ou de um bom gestor de conta. Tal como nos aconselhamos com profissionais sobre os nossos direitos, a nossa saúde, o nosso património e o nosso dinheiro, também o rumo da nossa carreira deve ser aconselhada e gerida por profissionais que nos apresentam as melhores soluções e os melhores caminhos.
Vítor Carmona
Business Manager da Header™ | Top Executive Hunters
