A Header™ | Top Executive Hunters é um “boutique office” sediado em Portugal, especializado no segmento executivo e nas temáticas da liderança. Tendo como negócio âncora o Executive Search, a Header™ promove uma abordagem flexível e totalmente customizada em toda a sua oferta de serviços: Executive Search / Headhunting / Recrutamento & Seleção / Talent Mapping; Executive Counseling; Executive Placement.
A equipa da Header™ tem presente que para continuar ao lado dos parceiros e apoiar com os seus serviços as reais necessidades de cada organização, tem de promover um conhecimento profundo e contínuo sobre os desafios à gestão de capital humano. Assim, desenvolveu um estudo para auscultar administradores, diretores e gestores de recursos humanos sobre os reais impactos da Covid-19 nas organizações em Portugal, nas 1ª e 2ª vagas da doença em 2020. Este estudo incidiu igualmente sobre as estratégias de atuação e sobre as previsões de investimento nas Pessoas para 2021.
Este estudo contou com a participação de gestores de diversos setores, que garantem a representatividade de diversas realidades.
Relativamente à 2ª vaga, e em referência à 1ª, o padrão de oscilações foi semelhante. As alterações verificaram-se na dimensão de gestão de imprevistos, que sofreu poucas alterações em relação à 1ª vaga, e do trabalho remoto, cujo aumento foi menos expressivo.
Começamos por analisar o setor da Indústria onde se encontra igualmente um aumento da gestão de imprevistos e do trabalho remoto, e uma diminuição na saída de colaboradores por iniciativa própria na 1ª e 2ª vagas. Nas restantes dimensões não se verificam impactos muito significativos.
Registar que na 2ª vaga, a única dimensão cuja tendência se apresentou diferente de março foi a dimensão do despedimento, que sofreu em outubro uma diminuição em relação a março.
Importa agora analisar o setor da Indústria mais detalhadamente, verificando as alterações nos diferentes tipos de indústria, uma vez que os impactos diferem.
À exceção da gestão de imprevistos e da saída de colaboradores por iniciativa própria, que, aproximando-se do ponto médio da escala, sofreram em outubro poucas alterações comparativamente a março, o restante padrão de oscilações na 2ª vaga foi semelhante ao da 1ª vaga.
Verifica-se que a contratação aumentou na 2ª vaga em comparação com a 1ª, enquanto os despedimentos diminuíram. Já no campo da motivação dos colaboradores, esta diminuiu ligeiramente em outubro. Os restantes desafios sofreram em outubro um impacto semelhante ao verificado em março.
No que diz respeito à 2ª vaga, o padrão de oscilações foi semelhante ao previamente identificado, desta vez com referência à 1ª vaga. A única exceção ocorre ao nível do despedimento, que diminuiu ligeiramente em outubro em comparação com março.
Saindo da Indústria para outros setores, optamos por assinalar mais três.
Na 2ª vaga verificou-se um aumento menos acentuado do trabalho remoto, em comparação com a 1ª vaga, e pouco impacto em outubro no que respeita à gestão de imprevistos. De resto, o padrão de oscilações na 2ª vaga (em comparação com a 1ª) foi semelhante ao identificado na 1ª vaga (em comparação com o pré-pandemia).
O setor da Hotelaria e Restauração regista neste estudo os impactos mais negativos, em comparação com os restantes. Na gestão de imprevistos regista-se um aumento. O trabalho remoto tem o impacto menos significativo deste estudo. Verifica-se um elevado impacto negativo na contratação e uma diminuição na saída de colaboradores por iniciativa própria.
Também o setor Logística & Supply Chain sofreu impactos significativos na gestão de imprevistos e no trabalho remoto na 1ª vaga, verificando-se um aumento em ambos os casos. Ademais, identifica-se uma diminuição da saída de colaboradores por iniciativa própria nesta fase, assim como uma diminuição ligeira no despedimento.
Como é visível no gráfico, os resultados apontam para uma evidente intenção de investimento no Desenvolvimento das Pessoas (65,03%) pelas organizações. 36,4% dos inquiridos planeia investir na retenção de colaboradores, 26,4% pretende recrutar durante o ano de 2021, sendo que 22,3% considera uma aposta na atração, de forma a aliciar Talento para a sua organização.
De referir ainda que 11,6% dos participantes neste estudo prevê investir na desvinculação das suas Pessoas em 2021. Apenas 6,6% dos participantes não prevê qualquer investimento em pelo menos uma das etapas do Employee Life Cycle.
Fev´2021
Pela Equipa Header™