Social Selling é um mito?
Os C-Levels compram no LinkedIn?
Num mercado onde a confiança é construída lentamente e as decisões de compra são feitas com base em relações, reputação e confiança, o LinkedIn tornou-se uma plataforma essencial — mas não mágica.
Muitos profissionais ainda confundem o potencial da ferramenta com a sua verdadeira função. O segredo está no equilíbrio: Social Selling não é vender, é preparar o espaço certo para que a venda aconteça naturalmente.
Executivos e líderes que partilham insights, conteúdos relevantes e interagem com o seu público tornam-se, naturalmente, embaixadores da marca.
Num contexto onde a primeira impressão muitas vezes ocorre online, ignorar o poder do Social Selling é abdicar de uma ferramenta de branding poderosa.
Não obstante, Social Selling pode ser a porta para a relação, mas não a porta para a compra!
A maioria das decisões executivas acontece com base em critérios offline. Baseadas em contexto de confiança, referências e profundidade de análise — não em posts virais.
Para o mercado C-Level, o LinkedIn serve como o início do percurso: poderá ser onde o decisor observa, compara, e começa a formar uma perceção sobre quem merece ser ouvido.
Se o objetivo é alcançar este target, a chave não está em vinculá-los digitalmente. Está em posicionar-se como “advisor” ou especialista e apresentar soluções que ajudem esses executivos a tomar decisões mais ousadas e estratégicas.
Num mundo em estado Overwhelming: de informação fácil e soluções “prontas”, os clientes que compram e voltam a comprar não são aqueles que apenas ouviram uma boa apresentação. São os que foram desafiados a pensar de forma diferente. São os que se sentiram provocados, mas respeitados. Ouvidos, mas também confrontados com perguntas que ninguém mais fez.
No LinkedIn, não se vende — cria-se espaço para ser comprado. É esse o verdadeiro Social Selling: a arte de ser relevante antes de ser necessário.
Por Mónica Dantas Freitas Chief Sales Officer (CSO) da Header
